Desenho de Peter Cook. Ilustração original. - Foto cedida http://www.paklinks.com/gs/showthread.php?t=97053&page=3
Plug-in City ou Cidade Interconexa (1964), projeto de Peter Cook, apresentava a proposta de uma cidade tentacular que seria construída a partir de uma mega-estrutura em forma de rede (net-work), erguida com produtos pré-fabricados, com vias de comunicação e de acesso interligando cada ponto do terreno. As múltiplas partes dessa mega-estrutura se comunicavam entre si através de um sistema de conexões físicas e de uma malha de circuitos comunicacionais e informacionais, materializados por amplas tubulações e articulações metálicas que serpenteavam como passarelas por todos os setores. Um espaço urbano planejado como um só edifício, constituído por elementos arquitetônicos móveis e inter-cambiáveis que se conectavam em elementos estruturais fixos do tipo espacial.
A Plug-in-City foi criada como suporte de todo um sistema sofisticado de serviços. Além das residências básicas, em alguns nós dessa cidade-rede eram posicionadas unidades arquitetônicas “inteligentes” voltadas para todo tipo de serviços, com o objetivo de suprir todas as necessidades dos moradores. Nela podia se encontrar hotéis, restaurantes, supermercados, farmácias, etc. No interior desses espaços encontrava-se todo tipo de instalações, equipadas com aparelhos eletrônicos de última geração, que tinham a função de apoiar as operações domésticas corriqueiras com um simples apertar de botão.
Os edifícios residenciais da Plug-in City eram torres constituídas não pelos tradicionais apartamentos modernos feitos de concreto armado, mas por cápsulas unitárias conectáveis construídas com materiais pré-fabricados de extrema leveza, como o plástico reforçado e as lâminas de aço. A moradia ou o espaço de morar era visto como um dispositivo para ser levado pelo seu proprietário para onde quer que ele fosse e as cidades eram vistas como maquinarias onde o viajante poderia plugar ou inserir a sua unidade habitacional. Por serem de fácil conexão e desconexão as cápsulas poderiam ser substituídas por novas versões melhoradas e mais eficientes à medida que fossem sendo criadas, num processo contínuo de desenvolvimento tecnológico a serviço do bem estar do homem.
Os edifícios residenciais da Plug-in City eram torres constituídas não pelos tradicionais apartamentos modernos feitos de concreto armado, mas por cápsulas unitárias conectáveis construídas com materiais pré-fabricados de extrema leveza, como o plástico reforçado e as lâminas de aço. A moradia ou o espaço de morar era visto como um dispositivo para ser levado pelo seu proprietário para onde quer que ele fosse e as cidades eram vistas como maquinarias onde o viajante poderia plugar ou inserir a sua unidade habitacional. Por serem de fácil conexão e desconexão as cápsulas poderiam ser substituídas por novas versões melhoradas e mais eficientes à medida que fossem sendo criadas, num processo contínuo de desenvolvimento tecnológico a serviço do bem estar do homem.